Treinamento mental e meditação

Treinamento mental e meditação

As práticas de meditação originárias do Oriente baseiam-se na manutenção do equilíbrio multidimensional do ser humano e na busca do autoconhecimento e da transcendência. Diferem das técnicas desenvolvidas no Ocidente por utilizarem a meditação profunda para aumentar a capacidade de atenção, concentração e reflexão que desperta o indivíduo para a sua própria cura e mantêm a essência do desenvolvimento espiritual (GOLEMAN, 1999).

No Ocidente a meditação sofreu modificações para dar origem a modalidades que passaram a integrar a medicina complementar como um método de autorregulação das funções fisiológicas do corpo, com o objetivo de redução dos efeitos deletérios do estresse e da ansiedade (HARINATH e cols., 2004; GALVIN e cols., 2006; TANG e cols., 2007; OMAN e cols., 2008).

A meditação vem sendo empregada na  prevenção e na redução dos efeitos da ansiedade, da depressão, da dor e do estresse (CARLSON e cols., 2004; LUDWIG e KABAT-ZINN, 2008; MORONE e cols., 2009; OMAN e cols., 2008; LEE e cols., 2009; RUBIA, 2009).

Segundo o Prof. Eduardo Tosta em seu curso de Meditação Prânica,  a meditação possui as seguintes fases;

  • Focalização da mente;
  • Relaxamento;
  • Expansão da consciência
  • Aumento da capacidade de compreensão
  • Autoconhecimento

Em face da visão de mundo imediatista atual , a abordagem oriental clássica voltada para transcendência e o autoconhecimento torna-se muito árida e complexa dado a necessidade de observar certos pressupostos que são incompatíveis com a vida moderna

Por outro lado colocar a “meditação” como um elemento acessório no conjunto de práticas que estruturam as ações da chamada  medicina complementar, torna-se  uma redução drástica da sua condição.

O Treinamento Mental coloca-se como um precursor das práticas de meditação, em face de ser formado por um conjunto de exercícios de concentração, visualização e de relaxamento que são as intervenções que preparam e operacionalizam o processo  meditativo, e podendo operar em diversas “áreas-tronco” – a relação mente/corpo, a interatividade, a estimulação sensorial/cognitiva e por fim a transcendência – como se fosse um mosaico, consegue atuar no particular sem perder a noção do todo corpo/mente/alma e ao conciliar seus esforços  com as práticas corretoras da psicoterapia moderna, une o preventivo com o terapêutico, sendo que seus ganhos se potencializam e se complementam desta forma.

 

Com alegria e sensibilidade sempre conseguimos avançar , vencendo as diferenças e exercitando a compreensão, criando um ambiente mais leve e com esperança.

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Comentário (1)

  • Armando A Ribeiro Responder

    Boa tarde!
    Clóvis, esse vídeo é excelente! Muito bom vê-lo por aqui também!

    outubro 6, 2016 at 4:25 pm

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