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PROGRAMA ANTI STRESS

Este trabalho é baseado em exercícios de concentração, visualização e relaxamento. O estresse é um enfraquecimento que o indivíduo sofre devido à alteração nas funções de controle, coordenação e direcionamento de sua mente, modificando o seu padrão próprio de equilíbrio, bem-estar e harmonia.
Do ponto de vista orgânico, estas ações desencadeiam alterações na produção das diversas substâncias envolvidas no controle e na manutenção do equilíbrio da atividade bioquímica do corpo, gerando assim por ingestão ou acúmulo este estado de intoxicação associado.

Do ponto de vista existencial, o indivíduo sofre um abalo na sua capacidade de avaliação e juízo da realidade, prejudicando as suas decisões e ações, afastando-o da sintonia de sua natureza interior, do meio que o cerca e do sentido maior da existência.

No trato com as forças da natureza, desde as descobertas de Freud e Jung, necessitamos de uma linguagem auxiliar para poder atuar no relacionamento simbólico com os conteúdos inconscientes.

A cromoterapia, ao codificar o uso das cores no contexto terapêutico, atua como esta força mediadora e condutora das forças do inconsciente. O treinamento mental permite a preparação e absorção dessa linguagem que irá melhorar o diálogo entre o inconsciente e a consciência do indivíduo.

A concentração, nas suas várias formas de expressão, busca a otimização dos recursos disponíveis no esforço de melhoria e crescimento, rumo aos propósitos superiores da vida do ser.

As práticas de visualização, possibilitam a revitalização do dinamismo natural, melhorando o equilíbrio e a harmonia do ser através da evocação dos modelos e mecanismos formadores e mantenedores da vida. Através do relaxamento da frequência mental, acionamos o processo de auto regulação do organismo e criamos uma melhor condição de observação de nossos atos, do meio que nos cerca e do curso das ações da vida..

É importante ressaltar, a grave crise que a humanidade passa neste início de milênio e a oportunidade que está sendo oferecida para que os seres se despertem e busquem através de formas mais solidárias e sensíveis, desenvolverem mecanismos que preservem as necessidades da vida como um todo no planeta.

Toda essa problemática se reflete diretamente no campo da saúde e da mesma forma entendemos, que se unirmos nossas mentes e vibrarmos solidários, estaremos criando as condições para renovarmos e reciclarmos as nossas energias físicas, mentais e espirituais, buscando de uma forma simples, auxiliar a tantos que passam por sofrimentos mais acentuados, permitindo, assim, um avanço na direção dos nossos propósitos maiores e a ascensão e retorno à condição primordial de luz, cor e som.

Grupo para qualquer pessoa que passe por alterações psicossomáticas e para aqueles que sofrem males de longo curso como diabetes, hipertensão, alergias, lúpus, úlcera, bronquite, etc.

 

PROGRAMA DE RELAÇÕES INTERPESSOAIS

QUEM SOU EU ? Ao iniciarmos o nosso trabalho , com o foco de nossa atenção voltado para a identificação dos elementos estruturais, constitucionais de nossa natureza , definimos como pressuposto fundamental, a busca do conhecimento de si mesmo, para podermos compreender melhor as interfaces que nos ligam ao outro , aos espaços aonde ocorrem estes processos e aos mecanismos que mediam estas interações.
DE ONDE VIM ? A resposta a esta indagação existencial, define o segundo eixo sobre o qual este modelo operacional será estruturado e, os pontos de interseção / projeção sobre a base formadora de nossa identidade _ QUEM SOU EU ? _ nos seus aspectos étnicos, religiosos, geográficos, políticos e familiares dentre outros . Esta estrutura cria um mecanismo de diagnose aonde a natureza , sua origem e finalidade são articuladas numa única imagem, permitindo assim, a visualização das lacunas, dos conflitos e dos potenciais de solução como decorrência do processo .
Um dos pontos mais importantes desta proposta é a descrição do papel do processo associativo e a sua atuação como veículo de interação entre os diversos núcleos de conteúdos da nossa natureza interior, com os elos de ligação do meio exterior, bem como das relações interpessoais propriamente ditas.
Para executarmos estas operações e assimilarmos melhor o seu significado, faz-se necessário desenvolver a capacidade de compreensão da linguagem dos símbolos e os seus inúmeros desdobramentos , pois assim torna-se bem mais fácil entender o porquê das diferenças individuais e consequentemente pensarmos em fórmulas que possam minimizar os conflitos e tensões decorrentes destas diferenças.
A dissociação entre o sentir , o pensar e o agir produz uma ruptura no ciclo natural da vida , antecipando o seu desfecho e gerando bloqueios e distorções tanto no que tange ao sentido, quanto aos objetivos e metas existenciais.
Tem-se tornado urgente a necessidade do restabelecimento desta unidade original para que possamos ter um melhor relacionamento, inicialmente com a nossa natureza interior e posteriormente com os demais segmentos interpessoais e socioculturais.
O treinamento da mente restabeleceria progressivamente o equilíbrio e o diálogo entre os eixos da razão / pensamento, sensação/sentimento, aguçando a percepção e a formação de uma consciência crítica voltadas agora, para o desenvolvimento pleno do ser.

 

GRUPOS DE ESTIMULAÇÃO SENSORIAL/ COGNITIVA

Tem-se falado em globalização, mundo virtual, sofisticação tecnológica, mas a violência, a proliferação de vícios, a crise de identidade pessoal/institucional que vivemos tem exposto a situação limite por que passa a humanidade neste início de milênio. Como forma de resgate da cidadania e como uma força de reação a este conjunto de sofrimento, destruição e desesperança, têm surgido inúmeros empreendimentos como uma força paralela, não governamental, que vem procurando suprir essas lacunas.

Neste contexto, temos observado na clínica uma dificuldade crescente nas relações pais/filhos e família/escola, onde não se chega a um consenso sobre a parcela de participação de cada um na formação/educação do ser, gerando com isso déficit progressivo na aquisição das capacitações necessárias para o preparo da inserção do indivíduo na vida como um todo.

Neste processo de transição é que estamos propondo agregar a nossa experiência clínica aos esforços feitos pelos educadores/familiares na busca da elaboração de um modelo comum que atenda aos padrões escolares e aos compromissos existenciais do ser.

Entendemos que, de uma forma ou de outra, existe um desnível na relação dos eixos razão/pensamento – sensação/sentimento, que induz o ser a uma ação fragmentada diante da vida. Visualizamos estes problemas a partir de três grupos, a saber:

1) Crianças que possuem alterações genéticas, hereditárias ou adquiridas ao longo da gestação ( filhos de usuários de drogas, alcoólatras, de pais portadores de males psíquicos ou que tenham tido acidente de parto) ;

2) Aqueles dotados de raciocínio ou inteligência diferenciada;

3) Aqueles que possuem problemas declarados de relacionamento familiar e/ou grupal.

Estamos buscando introduzir este trabalho com crianças na faixa etária de cinco a dez anos, podendo do mesmo modo ser aplicado em pré-adolescentes e adolescentes, com os devidos ajustes, onde, em um estágio inicial podemos prevenir males maiores, sem esperar que eles se instalem para ter de tratá-los posteriormente com muito mais dificuldades.

Assim, o preventivo e o terapêutico caminham juntos, e , educação/formação integram-se ao cotidiano como prática de vida. Estes grupos de crescimento, formação e aprendizagem, seriam realizados com um acompanhamento individual concomitante, sendo que na última sessão do mês, o atendimento seria feito com a participação dos pais.

O grupo seria composto com crianças de características e dificuldades diferentes, onde os que são bem dotados de inteligência se beneficiariam com a presença dos que possuem uma sensibilidade mais aguçada, mas com a razão pouco organizada e, a partir desse convívio com a diversidade, trabalhar-se-ia para o despertar das potencialidades que os colegas possuem, criando uma via em que, no lugar da competição, teríamos um exercício de solidariedade, um embrião para se criar um padrão de convívio mais fraterno/amoroso/solidário.

Tendo como base conceitual um modelo operacional holístico, onde o ser é percebido como um espírito, uma mente e um corpo físico, ligados por energias que trafegam nestes distintos níveis, tomando expressões diferenciadas, mas que guardam as mesmas características daquele ser.

Para trabalhar as estruturas da mente/corpo serão utilizados jogos, músicas, pintura, dramatizações e, principalmente, técnicas de concentração, visualização e relaxamento, otimizando o potencial disponível de cada indivíduo para alcançar a expressão plena de sua natureza espiritual.

A natureza espiritual é entendida como sendo a essência propulsora da vida que cada ser traz consigo. Assim, temos que considerar as diferenças inerentes aos distintos seres humanos e em crianças portadoras de alguma deficiência, isto é muito visível.

É natural que as pessoas entendam as diferenças entre as pedras e as plantas, todavia, não entendem as diferenças entre os filhos, principalmente se um supostamente é sadio e o outro deficiente.

Enquanto pais, cidadãos, educadores e terapeutas, devemos realizar um esforço para compreender o sentido da existência daquele ser, auxiliando-o a encontrar seu padrão próprio, único, espiritual, de equilíbrio, harmonia, saúde e beleza

 

GRUPOS DE AJUSTE ESPIRITUAL

A pesquisa e o mapeamento do código genético ,veio ampliar significativamente as informações sobre os conteúdos estruturais presentes na dinâmica básica do mecanismo bio-psico-social que influencia de uma forma determinante o curso da nossa vida.

Mesmo quando não temos acesso a estas informações preliminares e, consciência da ação e dos desdobramentos de cada um destes fatores, eles estão presentes e ativos no nosso processo existencial, ainda que de uma forma passiva.

Ao nascermos se faz nescessário a transferência deste material condensado e bruto para o meio exterior, a fim de se completar a primeira etapa do ciclo vital , quando acrescentamos a este corpo inicial de experiências as ações do grupo familiar e a formação sócio cultural da época vigente, enquanto processo de socialização e adaptação do ser ao meio e a vida física.

Caso não tenha nenhum fator de maior repercussão que dificulte a sua inserção e manutenção social, o processo segue até a adolescência ,quando temos a primeira grande janela para observar os resultados da implantação deste projeto humano e operar eventuais ajustes que se fizerem necessários. Nesta fase , mesmo com os recursos ainda precários, o jovem tem a chance de manifestar o seu desagrado e contestar o curso dos eventos.
A despeito dos obstáculos e dificuldades que necessitem ser contornados, os anos se sucedem e as etapas vão sendo vencidas uma a uma: a maturação física; a definição vocacional; a constituição de um novo grupo familiar ou não; a estruturação de uma carreira profissional; a chegada de filhos ; a aquisição de um patrimônio; os desafios dos relacionamentos em grupo…….
No nosso ponto de partida – o arcabouço existencial gravado no código formador – existia um potencial energético para o cumprimento de cada uma destas etapas, aonde a socialização e a formação do ser ,deveriam estar justapostas e sincronizadas na relação tempo / espaço, observando as tendências e possibilidades de cada um de nós de uma forma crítica, voltadas para a realização plena deste potencial , ao invés da prevalência dos desejos e intenções pessoais dos nossos genitores e dos modismos do contexto em que se vive.
Normalmente devido ao desconhecimento desta condição original, este fator não é observado e produz um desvio do projeto inicial, gerando assim o aparecimento de quadros físicos ou mentais em decorrência de um desgaste precoce dos recursos naturais, afetando as estruturas orgânicas e possibilitando a eclosão de doenças e desajustes que só deveriam se manifestar anos mais tarde ou até mesmo serem evitados.
Quando buscamos realizar o ajuste espiritual, objetivamos a retomada do curso original, para tanto precisamos implementar não só as correções intrínsecas, quanto muitas vezes refazermos alguns núcleos que tenham sido comprometidos e que apresentem situações pendentes ou estados de fragmentação interior em decorrência de rupturas abruptas. Esta ação corretora é feita por etapas, refazendo desde os níveis energéticos sensoriais, passando pela aferição dos sentimentos e uma checagem das posturas e comportamentos . Inicia-se pela compreensão e aceitação das situações que trazemos no nosso mais íntimo para buscarmos uma via de expressão existencial compatível com os nossos recursos, necessidades e possibilidades, reciclando e redirecionando a mente, os relacionamentos e a vida como um todo.
O ajuste é uma extensão e complemento do processo psicoterápico, pois envolve questões que transcendem o espaço psíquico, definido aqui como o período compreendido entre a concepção embrionária e o presente momento, abarcando aspectos que estão além das fronteiras do psiquismo tais como: – variáveis orgânicas, ligadas a fatores genéticos e hereditários; – níveis de experiência mental e emocional, associados a processos fóbicos, predisposições para vícios e comportamentos compulsivos; situações de extrema animosidade em relacionamentos familiares, sociais e entre povos.
É importante lembrar que este processo não tem qualquer caracter religioso, a despeito de muitas vezes os participantes vivenciarem experiências profundas que os fazem sentirem-se conectados e integrados consigo próprios, com a natureza e com o universo como um todo e ao término do trabalho, passam muitas vezes a manifestarem um nível de sensibilidade mais aguçada, com a exteriorização de sentimentos mais fraternos e solidários e a consciência de que o seu desenvolvimento pleno só é possível a partir do desenvolvimento simultâneo da coletividade, a qual se sentem irremediavelmente ligados e responsáveis.