Monthly Archives - outubro 2016

Sobre arte, música e crescer por Amanda Miranda

Copyright wavebreakmedia A Estimulação sensorial / cognitiva busca desenvolver e integrar os processos e  estratégias das  vias sensoriais, tornando-as base da construção do pensamento, da linguagem e da nossa expressão íntima  Amanda de uma forma simples, mas com enorme sensibilidade,  nos leva em sua narrativa pelos caminhos da alma , dos sentidos e do corpo através da escuta e da amplificação do diálogo que se trava entre o nosso ser e os elementos da música/arte . Fica fácil e sobretudo claro, compreender como a música permeia e edifica a nossa vida e de como sem arte, sem criatividade a vida se esvazia. "The eARTh whithout ART is just... 'eh'" – Amanda Miranda A frase acima de autor desconhecido é um daqueles fenômenos da internet que circulam pelo mundo de maneira irrefreável à velocidade da luz. Veio para mim em um dia de chuva naquela onda de informações curtas e rápidas, algumas úteis, outras nem tanto, enquanto bisbilhotava a internet. Pessoalmente, vejo esta frase como um pequeno achado no borbulhar virtual. Para os entendedores da língua inglesa a mensagem é simples e marcante; em tradução livre, "a terra sem arte é qualquer coisa, menos terra, de tão sem graça". No português o jogo de palavras não é válido, mas arte é arte em qualquer lugar do planeta. E de fato, a arte é uma necessidade. É o alívio quando preciso, é o caos quando movimento. A arte é o pulso das energias do mundo e de cada ser humano que pisa nele. Mas sou suspeita. Como artista profissional, não poderia pensar diferente. A arte não só me move como me alimenta. Romancear a arte é metalinguagem e é uma coisa deliciosa de se ver, mas com uma certa frequência, para relembrar os desmemoriados, é necessário falar de forma profunda e respeitosa sobre sua importância no desenvolvimento [...]

Treinamento mental e meditação

As práticas de meditação originárias do Oriente baseiam-se na manutenção do equilíbrio multidimensional do ser humano e na busca do autoconhecimento e da transcendência. Diferem das técnicas desenvolvidas no Ocidente por utilizarem a meditação profunda para aumentar a capacidade de atenção, concentração e reflexão que desperta o indivíduo para a sua própria cura e mantêm a essência do desenvolvimento espiritual (GOLEMAN, 1999). No Ocidente a meditação sofreu modificações para dar origem a modalidades que passaram a integrar a medicina complementar como um método de autorregulação das funções fisiológicas do corpo, com o objetivo de redução dos efeitos deletérios do estresse e da ansiedade (HARINATH e cols., 2004; GALVIN e cols., 2006; TANG e cols., 2007; OMAN e cols., 2008). A meditação vem sendo empregada na  prevenção e na redução dos efeitos da ansiedade, da depressão, da dor e do estresse (CARLSON e cols., 2004; LUDWIG e KABAT-ZINN, 2008; MORONE e cols., 2009; OMAN e cols., 2008; LEE e cols., 2009; RUBIA, 2009). Segundo o Prof. Eduardo Tosta em seu curso de Meditação Prânica,  a meditação possui as seguintes fases; Focalização da mente; Relaxamento; Expansão da consciência Aumento da capacidade de compreensão Autoconhecimento Em face da visão de mundo imediatista atual , a abordagem oriental clássica voltada para transcendência e o autoconhecimento torna-se muito árida e complexa dado a necessidade de observar certos pressupostos que são incompatíveis com a vida moderna Por outro lado colocar a “meditação” como um elemento acessório no conjunto de práticas que estruturam as ações da chamada  medicina complementar, torna-se  uma redução drástica da sua condição. O Treinamento Mental coloca-se como um precursor das práticas de meditação, em face de ser formado por um conjunto de exercícios de concentração, visualização e de relaxamento que são as intervenções que preparam e operacionalizam o processo  meditativo, e podendo operar em diversas “áreas-tronco” – a [...]